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Lituânia: ataques com foco na empresa hospedeira

5 VANTAGENS DE SER ANFITRIAO

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Anonim

Uma vulnerabilidade em um servidor Web contribuiu para ataques a cerca de 300 sites na Lituânia no início desta semana, disse um especialista em segurança na sexta-feira. Os sites foram adulterados depois que a Lituânia aprovou uma lei que proíbe a exibição pública de símbolos que datam da era da União Soviética, bem como o toque do hino nacional soviético.

Os ataques, que começaram no domingo e abrandaram na segunda-feira, viram muitos sites desfigurados com slogans e símbolos pró-soviéticos em uma aparente retaliação. from hackers.

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A maioria dos sites da Web estava hospedada em um único servidor Web físico, que tinha uma vulnerabilidade no software do servidor Web ou no Linux. sistema, disse um n funcionário da Equipa de Resposta de Emergência de Computadores da Lituânia (CERT) na sexta-feira. A empresa de hospedagem foi aconselhada sobre como consertar o problema.

O servidor foi hospedado por uma empresa chamada Hostex, anteriormente conhecida como MicroLink Lituânia, disse Marius Urkis, chefe da Rede Acadêmica e de Pesquisa (LITNET) CERT, uma empresa diferente, mas Os ataques na Lituânia eram uma reminiscência de uma situação semelhante na Estônia em abril e maio de 2007, depois que o governo de lá decidiu mover um memorial da era soviética para os soldados que serviram na Segunda Guerra Mundial. Essa decisão causou protestos e violência da minoria russa que vive na Estônia. Sites gerenciados pelo governo, bancos e escolas sofreram graves ataques de negação de serviço, atribuídos a hackers pró-russos. O governo russo negou envolvimento ou conhecimento dos ataques.

Na Lituânia, a aprovação da lei não causou protestos nem muitos protestos, embora a população de etnia russa em Vilnius seja inferior a 10%, disse Urkis.

Urkis disse que é possível que alguns russos estejam chateados com a lei e realizem os ataques cibernéticos.

O funcionário da CERT disse que o assunto foi encaminhado à polícia, que tem um departamento especial sob o Ministério do Interior que cuida do cibercrime.

Os funcionários sabem que os servidores proxy localizados na Europa Ocidental foram empregados para realizar o hacking. Isso pode tornar mais difícil para os investigadores, que terão que traçar um caminho eletrônico sinuoso na tentativa de encontrar os criminosos. "Eu acho que levará algum tempo para encontrar os verdadeiros atacantes", disse o oficial da CERT.